Cheguei ao mundo em 1965. Tive uma boa infância. Cresci na região oeste da cidade de São Paulo, rodeado de atenção por ser o primeiro homenzinho da casa. Em 1979 já estava disposto a trabalhar. Era uma espécie de honra para mim. Meu pai e minha mãe não pediram e nem me impediram - só impuseram não abandonar os estudos Nada forçado, aconteceu de maneira espontânea, eu quis e fui atrás do pão de cada dia. Era um prazer sair de casa de manhã e só voltar por volta das 23 horas, da escola, e no final do mês pegar meu humilde salário e tirar um pouco para comprar uma peça de roupa da moda, ou disco de vinil, e o restante entregar nas mãos da minha mãe. Fazia tudo isso de coração aberto, me sentia tranquilo e feliz vivendo assim.
Deus não rouba a infância de ninguém. Ele quer que vivamos a vida de maneira intensa e responsavelmente. Todas as faixas etárias: a infância, a juventude, a adolescência e a fase adulta. Sobre a juventude, está escrito:
"Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo. Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade" - Eclesiastes 11.9-10.
O trabalho sempre foi sinônimo de bênção para mim. Conheci aquela que veio a ser a minha companheira de vida trabalhando. Tirei férias do trabalho com carteira assinada, e não queria ficar parado. Então perguntei ao meu pai se sabia de algum lugar em que pudesse fazer um "bico" (trabalho avulso). Ele procurou e encontrou uma igreja em reforma e conversou com o encarregado sobre meu interesse. Compareci. E quem aparece durante o primeiro dia de expediente? A minha atual esposa e o irmão dela. Nem conversamos na ocasião. Eu não estava firme na fé. Ao vê-la, senti que ela era diferente das outras garotas que convivia em salões de discotecas. Ela possuía alegria e aura diferentes, hoje sei que se trata da comunhão com o Espírito. O tempo passou, depois que me firmei em Cristo, orei a Deus: "Senhor, sabe que eu gosto de mulheres, e que não quero pecar neste 'departamento', então, peço alguém que me complemente, alguém assim, e assim, e assim" (características de caráter, de personalidade e físicas). Logo após essa oração, me lembrei da vez em que vi minha atual esposa e do impacto diferente que senti com a presença dela. Perguntei sobre ela para uma de minhas irmãs, quis saber se ela era ou não comprometida. Não era, e me aproximei, mesmo com algumas pessoas querendo me aproximar de outras jovens da igreja. Não demorei a pedir permissão de namoro aos pais dela. Foram três anos entre namoro e matrimônio. Agora, são 27 anos de casamento, a ser completados em Dezembro de 2012, e dessa união temos uma prole com duas bênçãos.
"Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo. Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade" - Eclesiastes 11.9-10.
O trabalho sempre foi sinônimo de bênção para mim. Conheci aquela que veio a ser a minha companheira de vida trabalhando. Tirei férias do trabalho com carteira assinada, e não queria ficar parado. Então perguntei ao meu pai se sabia de algum lugar em que pudesse fazer um "bico" (trabalho avulso). Ele procurou e encontrou uma igreja em reforma e conversou com o encarregado sobre meu interesse. Compareci. E quem aparece durante o primeiro dia de expediente? A minha atual esposa e o irmão dela. Nem conversamos na ocasião. Eu não estava firme na fé. Ao vê-la, senti que ela era diferente das outras garotas que convivia em salões de discotecas. Ela possuía alegria e aura diferentes, hoje sei que se trata da comunhão com o Espírito. O tempo passou, depois que me firmei em Cristo, orei a Deus: "Senhor, sabe que eu gosto de mulheres, e que não quero pecar neste 'departamento', então, peço alguém que me complemente, alguém assim, e assim, e assim" (características de caráter, de personalidade e físicas). Logo após essa oração, me lembrei da vez em que vi minha atual esposa e do impacto diferente que senti com a presença dela. Perguntei sobre ela para uma de minhas irmãs, quis saber se ela era ou não comprometida. Não era, e me aproximei, mesmo com algumas pessoas querendo me aproximar de outras jovens da igreja. Não demorei a pedir permissão de namoro aos pais dela. Foram três anos entre namoro e matrimônio. Agora, são 27 anos de casamento, a ser completados em Dezembro de 2012, e dessa união temos uma prole com duas bênçãos.
Bem, tudo isso aí, nos parágrafos anteriores, é um prólogo para eu falar sobre o trabalho que fazemos para Deus. Estamos trabalhando para o Senhor? A tarefa já está designada claramente:
"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" - Mateus 28.19.
"Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura" - Marcos 16.15.
"Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério" - 2 Timóteo 4.5.
Pode ser considerado comum, mas jamais será normal, se saudáveis, encontrar pessoas adultas dependentes de outras pessoas adultas na questão financeira. É claro que existe aquela fase escolar, quando existe o acordo mútuo de financiar estudos, mas é fase, não é o plano de uma vida inteira. Filhos adultos dependendo de seus pais aos 40? Causa estranhamento.
Este tipo de situação ocorre na vida espiritual também. A pessoa aceita a Cristo, mas não sai da fase infantil. É dependente do leite maternal por um tempo maior que o de praxe, não desenvolve, não gera outra almas, não traz pessoas aos pés de Jesus. E pior: causa tropeços no seio da igreja, fazendo com que aqueles que caminham bem tropecem na fé.
É preciso produzir, ser útil. O tempo das fraldas e das mamadeiras com leite quente passa. Crescemos e devemos assumir a condição de maturidade espiritual. Jesus não força você a trabalhar, mas ele quer que seja um trabalhador dentro da Obra de Deus.
Alguns casais se casam e não geram crianças. Na vida espiritual também. Gerar filhos espirituais é sinal de vida com sabedoria: "Quem ganha almas sábio é" - Provérbios 11.30. Quando me converti, este versiculo de Provérbios parecia gritar dentro de mim. Passei a evangelizar as amizades que tinha, meu grupo de amizades era bastante grande. Todos foram ao templo comigo, alguns se converteram. E falei de Jesus para colegas de serviço também. Em todas as empresas que trabalhei, no mínimo uma pessoa se converteu.
Você já falou sobre Jesus para alguém, hoje? E na semana passada? A faculdade, a fila do banco, a espera do voo, o ambiente de almoço no horário do serviço. Todos esses lugares são ocasiões ótimas onde Deus lhe envia para evangelizar. Cabe a você aceitar e fazer o papel de um bom evangelista. Ore a Deus e peça-lhe que dê as condições para corresponder corretamente às necessidades de falar de Jesus.
Muitos anos atrás, quando ainda não havia Internet no Brasil, não sei explicar como, veio ao meu endereço um monte de avisos de carta registrada, aquele papel em que o destinário assina que recebeu a correspondência e a obrigação do carteiro é fazer voltar para as mãos do remetente. Pensei: "olha Deus me oferecendo a oportunidade de evangelizar!" Eram quase dois mil endereços! Eu entreguei os papéis aos Correios, mas antes também tratei de escrever cartas e mandar para todos os nomes daquelas pessoas. Pude anunciar Jesus por cartas antes de me tornar Blogueiro Cristão.
Ser evangelista é um trabalho importante, espiritual, mas podemos comparar com atividades dessa vida. Como no trabalho secular, você começa sem prática e praticando ganha desenvoltura, com potencial para ser promovido. Também, é como malhar na academia, no começo, quinze quilos pesam, depois parecem bem leves e passamos a levantar trinta e assim para mais e mais. E os músculos se tornam rígidos e maiores.
Deus não violentará a sua personalidade para que evangelize. Do jeitinho que você é, falante ou não, expansivo ou retraído, tenha a certeza que poderá exercer muito bem a função de evangelista. Ele criou você como uma pessoa perfeita, e o Espírito o dirige para os lugares em que poderá trabalhar para Jesus ganhando almas.
Importante: para você ter o conteúdo ideal para entregar a Palavra de Deus, é necessário apropriar-se dela. Como? Lendo-a, estudando-a, praticando-a. Seja um leitor assíduo do Novo Testamento e passe a falar sobre o que ler. Coloque as Escrituras Sagradas dentro do seu coração. No momento necessário, ela sairá pela sua boca, ou por meio de escrita, sem nenhuma dificuldade, e servirá naturalmente como ferramenta eficaz ao evangelismo que produz resultados agradáveis ao nosso Pai Celestial.
"O que ama a pureza de coração, e é amável de lábios, será amigo do rei" - Provérbios 22.11.
E.A.G.
fonte: http://www.ubeblogs.net e escrito por Eliseu Antonio Gomes
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